Conclui-se que não se encontraram provas positivas de semelhança dos processos de mumificação entre egípcios e americanos.
Segundo o prof. Elliot Smith também seriam peculiares ao patrimônio cultural "heliolítico":
1º — a couvade, costume de ficar o marido no leito durante a semana sucessiva ao parto da mulher, para receber felicitações e visitas. Mas isso é costume amplamente difundido que atinge até os países europeus. Em certas tribos de índios o mesmo se dá por ocasião das regras das mulheres.
2º — a tatuagem, que também está amplamente disseminada entre os indígenas da América, os neozelandeses, malaios polinésios. Imbelloni cita o povo mombuto, da África, que também usa a tatuagem.
3º — o culto de phallus, com a representação do sexo tanto masculino como feminino, não só isoladamente como em vasos, estátuas, etc., também se estende por todo o orbe.
4º — a perfuração das orelhas, o uso do tembetá, a circuncisão.
Tudo isso forma um patrimônio conhecido da humanidade em todo o globo. A circuncisão, bem como a perfuração dos lóbulos das orelhas, nariz, lábio, etc., são comuns em várias partes do mundo.
5º — a deformação craniana. Embora quase se não tenha encontrado essa deformação na Europa é ela, no entanto, mais frequente na Ásia, Oceania e América. Essa prática parece conhecida dos tempos mais remotos por toda a humanidade. Outras analogias são ainda citadas.
Já nos referimos aos discípulos de Elliot Smith, que o seguiram, confirmando a chamada cultura eliolítica.