A hipótese de origem única não significa, no entanto, que só num dado momento chegasse, em massa, um núcleo de povoação mongoloide, de que derivaria toda a população da América.
Alguns autores têm manifesta simpatia por essa teoria, e reagem contra os partidários da origem múltipla, que vão apresentando novos argumentos em defesa de suas ideias. Alguns dos autores contrários à origem múltipla são Hrdlicka, Holmes, Wissler, Boas, Vignaud, Trombetti, Wilson, Kroeber, etc. Várias têm sido as provas apresentadas para demonstrar a unidade de raça, como a linguística de que nos dá conhecimento o filólogo Trombetti. Por sua vez Dixon afirma a unidade e personalidade da mitologia americana, e A. C. Fletcher a unidade psicológica mental.
Os poligenistas combatem a afirmativa de que o homem americano não é autóctono, embora poucos autores a discutam. Ameghino e seus discípulos concordam com a afirmativa, mas os discípulos da escola americana os combatem rijamente, a começar por Hrdlicka, que nos diz que o homem americano se parece tanto com os homens dos demais continentes, que se ele fosse originário da América, toda a humanidade deveria sê-lo também.
F. Boas acha, ainda, que os americanos não oferecem um tipo uniforme, e que formas aberrantes não justificam a hipótese da mescla com outras raças e devem considerar-se dentro da raça mongoloide.
Embora Ameghino acreditasse ter encontrado o antecessor do homem, ainda continuam de pé as conclusões da maioria dos antropólogos e paleontólogos que afirmam a inexistência na América de monos superiores.
As teorias de Ameghino e seus discípulos são consideradas, pois, fragílimas para a escola norte-americana.