e na abertura do circuito, parecendo o cordão nervoso indiferente durante o resto do tempo. Também quando se varia bruscamente a intensidade da corrente contínua o nervo responde, no momento da variação. E só nesse momento. Pois os vossos estudos vieram igualmente explicar o fato. Assim apareceu a noção da "cronobase" de Miguel Osório, característica racional da excitabilidade, relação entre a reóbase e a cronaxia, multiplicada por um fator.
Passastes depois para o estudo direto da excitação, buscando a interpretação físico-química.
Ainda aqui fostes feliz, como quem luta bem armado e é digno da vitória porque tem razão e não desanima nunca.
Pouco importa saber o que o futuro fará desses frutos soberbos da vossa extraordinária capacidade. São trabalhos que hão de ficar nos registros da ciência, entre o que de mais elevado houver produzido a nossa América do Sul para o tesouro espiritual da Humanidade.
Medir a fadiga, sempre foi coisa muito difícil. Principalmente avaliar a fadiga dos outros, quando trabalham para nós...
O processo que imaginastes é simples e elegante. O índice da fadiga é a relação da força máxima desenvolvida pelo músculo, avaliada no dinamômetro, para a potência máxima verificada no ergógrafo.
Os erros que levam aos desastres, se não vem da doença, nascem, na maioria das vezes, da fadiga. D. Miguel de Unamuno tem toda razão: a fadiga é o mal do mundo. Depois de tanto tempo em que os povos viveram agitados no turbilhão das conquistas de toda ordem, precisam dormir como as crianças travessas que se renovam nos sonos de pedra. O mundo será velho; o homem é muito moço. Há povos que mal conhecem o fogo e ainda ignoram o mais rudimentar conforto. Os