Ensaios brasilianos

sagas quando o poema narra a luta corajosa do herói Dietrich no seio da floresta.

Embora os responsáveis do abandono tenham procurado fazer, em todo tempo, do seu crime, uma culpa dos abandonados — os heróis aqui domaram a mata, ergueram vilas e cidades, trabalharam cantando, como ninguém mais trabalha nesta minha terra tão querida... Os heróis venceram!

Fritz Müller era alto, louro, de cabelos anelados e longos. Parecia-se muito, segundo a tradição, com o conselheiro Trommsdorff, seu avô, notável químico.

Na aldeia de Windischholzhausen, perto de Erfurt, na Thuringia, nasceu Johann Friedrich Theodor Müller, em 31 de março de 1822. Seu pai, sacerdote protestante, não podia viver folgadamente, tanto mais quanto eram numerosos os filhos do casal; Charlotte (1823), Augusto (1825), Rosine (1827), Hermann (1829), Luise (1832), Ludwing Theodor (1835).

Augusto veio com Fr. Müller para o Brasil e foi seu companheiro inseparável. Hermann, também notável naturalista, faleceu em 1883 como Oberkhrer em Lippstadt.

A correspondência dos dois irmãos sábios constitui um verdadeiro repositório de preciosas notas. Rosine — a meiga Röschen das carinhosas cartas de Fritz Müller — foi a sua confidente, a irmã querida com quem repartiu seus mais íntimos sofrimentos e suas alegrias. Morreu em 1903.

A mãe de Fritz Müller era filha de Johann Bartholomäus Trommsdorff; foi por esse lado que a sua herança mais se acentuou, embora ele tenha escrito;

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