que Portugal ignora e no Brasil começou ele a aproveitar. E está, disso, um livro de história, quase objetivo...
Digo quase, porque aqui e ali um epíteto, "stalineano", ou outro, é ainda qualificativo, mas há também aplausos, e, isso, uns e outros, denunciam a antiga "causa", curiosa causa pró e contra, tanta é a sinceridade... Mas a história, o documento, domina.
A explicação econômica de Pombal é a originalidade. É a chave do regalismo, do despotismo, do antijesuitismo, de tudo... é a razão dos esforços vãos das reformas, das indústrias, das companhias, da intensa preocupação do Brasil, para se opor ao nível financeiro que baixava, baixava, calamitosamente...
Enfim, uma explicação... Isto é que é história, documentada explicação de acontecimentos e de homens...
Uma das mais árduas questões pombalinas é a do antijesuitismo. Este livro no-la permitirá compreender, sem impropérios.
O cumprimento do Tratado de 1750 revela, como os dois "onipotentes" governos que o negociaram (Espanha e Portugal), falharam na execução... Revela que a força moral imensa do Pontificado e do Generalato da Companhia de Jesus, oniconfiantes na sagrada obediência, falharam... No tempo não se contava com essa imensa quantidade de "ninguéns", que se chama o Povo... (Como não se conta ainda hoje... que o digam Polonos, Tchecos, Etíopes, Danos... conquistados à força e que, amanhã, tornarão à independência, quando passarem, fatalmente, os tiranos que os coagiram).
Espanha, Portugal, Pontífice, Geral acordaram, por suas conveniências, que povos, como rebanhos, fossem enxotados de suas terras para outras diferentes e caíssem estas exatamente nas mãos dos algozes que, desde século antes, os vinham brutalizando inominavelmente - os nossos Bandeirantes,