festejou por toda a Cidade do Maranhão com tambores, mosquetes, artilharia, vivas, danças, folias; e na igreja com missa solene e pregação, tudo obrando o Senhor Vigário Geral Francisco da Costa, em cuja pessoa se tornava a dar a posse aos padres da Companhia. Isto no Maranhão, quando do Pará chegavam como presos os três nossos defensores, o Ouvidor Geral Diogo de Sousa de Meneses, o capitão-mor do Gurupá Paulo Martins Garro, e o Cavaleiro Manuel da Vide Soto Maior. Imagine se passou a tragédia em comédia. Com toda a pressa se despachou canoa de aviso para o Pará, e o rebate das novas foi fero, achando ainda no Pará padres da Companhia, que cuidavam já no mar largos caminho do Reino; e assim havia de ser, pois o ponto de se fazer a restituição nossa no Maranhão foi o mesmo por este povo para nos embarcar. E a quarta-feira, depois da segunda oitava de Espírito Santo, fomos em duas embarcações, divididos, todos os padres, pela Ilha do Sol, e nos íamos, na charrua de Manuel Dias, já pela Barra fora, e a excessiva água que fazia nos fez tornar para dentro, saindo-se entretanto o patacho de Simão dos Santos para o Reino, levando nove dos nossos: dois leigos, um estudante e seis Sacerdotes(141). Nota do Autor Quando chegaram as novas do caso do Maranhão, foi