Caatingas e chapadões

CAPÍTULO I

Como as comissões "acontecem" - Convite do Dr. Charropin para a do Norte e aprovação do Dr. Vital Brasil - Despedida da família - Ida ao Rio e encontro com o acadêmico Gustavo Barroso quando era João do Norte. Embarque no "Brasil" do Lloyd - Um pulinho nos portos de passagem - O pescador de caranguejos - As relíquias gloriosas do Forte de Cabedelo - Indicação e fanatismo pela água de coco verde. Chegada a Tutoia - Primeira noite no "gaiola" e alvorada com a "Viúva Alegre" - subindo o Parnaíba - Cobra a bordo e reboliço - Chegada a Teresina.

O telefone do laboratório tilintou. Era o Dr. Charropin, meu professor de botânica na Escola Agrícola "Luís de Queirós", de Piracicaba - que no fim da linha do bonde dos Pinheiros pedia condução para o Butantã. Meia hora depois, entrava ele sorridente, bigode armado à "Kaiser". Depois dos cumprimentos habituais, disse-me em poucas palavras o que o levava àquela visita matinal. O Governo Federal organizara um plano de proteção à cultura da borracha; várias comissões seriam instaladas nos diversos estados nortistas produtores do precioso "látex", que é a matéria-prima da goma elástica. A distribuição geográfica da estação-sede

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