– Igreja, iluminismo e escolas mineiras coloniais. (Notas sobre a cultura da decadência mineira setecentista).

que as multidões sofridas acordem do seu "pasmo". Acordam, para fugir, das terras natais decadentes, da obsessão do ouro, para começar aquela incansável "diáspora" mineira pelos caminhos da Capitania e do Brasil, que ainda hoje não se acabou. Só a Administração Régia continua "pasmada" até o fim, sem acordar do seu pesadelo de Midas, a ver ouro em tudo... Quando, na última hora, chamados para acudir e atenuar a geral penúria da antiga terra do ouro, os doutores mineiros de Coimbra começarem a trabalhar, com a sua ciência e sua técnica, nas explorações das outras riquezas nativas, nas fundições de ferro, na indústria extrativa dos salitres, das pedras preciosas e das madeiras, na labuta agrícola e zootécnica, na criação dos gados, etc., não se poderá fazer muito. É tarde, muito tarde, e a Capitania das Minas Gerais, agora Província do Brasil independente, entra melancolicamente para o concerto das demais províncias, pobre, faminta e inculta, sombra dos seus dias maiores.

Para a feitura deste trabalho, realizado num período de três anos, em regime de tempo integral, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Franca (SP), Instituto Isolado do Ensino Superior do Estado, além de um exaustivo levantamento de material especializado bibliográfico, que vai ao fim deste volume, elaboramos e realizamos um intenso plano de pesquisas documentárias, nas seguintes instituições, nacionais e estrangeiras:

BRASIL:

Arquivo Público Mineiro (APM), em Belo Horizonte (MG).

Arquivo da Cúria Metropolitana de Mariana (ACMM), de Mariana (MG).

Arquivo dos Cartórios do Departamento Histórico e Artístico Nacional (DPHAN), de Mariana (MG).

Museu da Inconfidência, de Ouro Preto (MG).

Arquivo do Colégio do Caraça (MG).

Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (Secção de Manuscritos e de Livros Raros) (GB).

Biblioteca Municipal de São Paulo (Secção de Livros Raros), de São Paulo (SP).

Biblioteca do Instituto de Estudos Brasileiros, da Universidade de São Paulo, de São Paulo (SP).

PORTUGAL:

Fundos da Biblioteca Nacional de Lisboa, Lisboa.

Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), de Lisboa.

Arquivo das Finanças, de Lisboa.

Arquivo Nacional da Torre do Tombo, de Lisboa.

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