O Marquês de Barbacena

imperial, no que colidia com Stuart, absolutista, que só admitia como título a herança paterna; a voltar atrás sobre esse princípio preferiria o inglês tornar à Europa. Houve um trabalho preparatório afim de se poderem iniciar os pourparlers em pontos em que o contraste de ideias não fosse absoluto.

Quando, afinal, ante as queixas de Sir Charles das delongas em se começarem as trocas de vista, se reuniram os plenipotenciários, a 25 de julho, novo conflito, e violento, surgiu.

O embaixador declarava só poder abrir a discussão, baseado nos poderes de D. João VI, e isso mesmo se os brasileiros admitissem umas preliminares, mediante as quais os pareceres portugueses poderiam ser lidos. Ora, por parte do Brasil logo a princípio se declarara que nem tais condições iniciais dispensavam exame, nem os poderes vindos de Lisboa seriam admissíveis. Nesses termos, diziam os brasileiros, era inútil discutir e prosseguir a conferência.