O Marquês de Barbacena

Ora, de fato, ninguém queria romper. Começaram a estabelecer os pontos em que os desacordos eram menores, ou mesmo quase nulos. Para esse trabalho de aproximação, muito auxiliou Mareschal, grande colaborador de Stuart. Antonio Luiz Pereira da Cunha, o futuro marquês de Inhambupe de Cima; Carneiro de Campos, o futuro marquês de Caravelas, desempenharam igual papel, amparando os diplomatas do Rio. Ninguém, entretanto, se salientou como o Imperador, pela firmeza de suas convicções como pela incontrastável autoridade. Não lhe foi inferior o marechal Brant, amigo de todos os pró-homens do Império; cabendo-lhe amaciar os melindres dos mais afogueados e amparar as suscetibilidades que se afiguravam ofendidas, como no caso de Luiz Moutinho.

Juiz competente na questão, pois era a parte combatida pelos diplomatas do Império e fora impressionado desfavoravelmente pelo que, em Lisboa, lhe haviam inexatamente informado sobre o marechal,