um deles era a separação das duas coroas, embora não tocasse na sucessão dos dous países.
O desaparecimento de D. João punha termo a algumas das críticas, é certo; já se não podia recear que o título imperial passasse para o trono lusitano; mas outras, mais numerosas, permaneciam de pé.
A mais grave, quiçá, era a legitimidade da herança de D. Pedro, perante as leis portuguesas. Verdade é que as medidas comunicadas de Lisboa já representavam decisões prolongando a opinião ou os atos do rei defunto: a regência nomeada por D. João; mas esse direito era contestado, ante a escolha que tinha feito do sucessor natural por um príncipe estrangeiro incapacitado de reinar em terra portuguesa; esse, pelo menos, o motivo ou o pretexto invocado pelos absolutistas na longa contenda entre miguelistas e liberais.
No Rio, o Imperador também tivera a mesma dúvida e procurara esclarecê-la, consultando a alguns de seus conselheiros.