O Marquês de Barbacena

É o ponto ainda obscuro, mas que se poderá liquidar agora que no Arquivo Público se tornaram a descobrir os "papéis de S. Christovam" que por tanto tempo se consideraram perdidos.

No Foreign Office, bem como em França, entretanto, não pairavam dúvidas quanto a caber a sucessão a D. Pedro e a serem legítimas todas as suas iniciativas, menos talvez a outorga pessoal de uma Carta Constitucional.

Sir Charles Stuart, que estava em palácio quando as novas de Lisboa chegaram, e conhecia bem o Reino e as correntes da opinião nacional, achava a conjuntura gravíssima. Ele colaborou estreitamente nas soluções tomadas. Dos pareceres conhecidos, o do visconde de São Leopoldo, e o do visconde de Barbacena, se pode dizer que o do último representa a opinião concordante do signatário, de Sir Charles, do visconde de Paranaguá e do de Santo Amaro. Mas o Governo tinha de levar em conta a efervescência nacional, comovida pelos boatos postos