A solução estaria na cessão dos direitos de D. Pedro a seu herdeiro natural, mas este padeceria dos mesmos vícios legais que seu pai, de sorte que somente as Cortes de Portugal poderiam dar saída ao caso.
Aparecia fácil a tarefa ao redator desse parecer, desde que D. Pedro:
1º, declarasse autenticamente aceitar a coroa, unicamente pelo limitado tempo que fosse necessário para pôr em prática as medidas que devessem garantir para sempre a separação e a independência das duas nações e coroas, fazendo, porém, a felicidade de ambas;
2º, confirmasse a regência nomeada por D. João VI;
3º, concedesse anistia geral e plena;
4º, convocasse as Cortes às quais faria apresentar uma carta constitucional para sua aceitação e juramento, e depois deste benefício, conseguiria das Cortes e da nação o que quisesse;