O Marquês de Barbacena

grupar em um parecer as opiniões de Santo Amaro, Paranaguá e Sir Charles.

Nesse trabalho, havia acordo com São Leopoldo quanto à constitucionalidade e à inconveniência da aceitação da herança de D. João VI. Mas, falando como homens de Estado, faziam ponderações complementares para dar solução aos problemas que se antolhavam ao monarca português.

Mostravam os inconvenientes, do ponto de vista luso, ante os três partidos da antiga metrópole que, nessa reunião, talvez tomassem o pretexto, senão o motivo, de nova revolução; ainda aludiam, como o Brasil o fizera em tempo, por seu lado, à pouca simpatia despertada por um rei reinando há duas mil léguas de afastamento, à confusão que o povo fazia entre união de coroas e união de países, parecendo que Portugal teria sido absorvido pelo Império americano. O resultado, mais cedo ou mais tarde, desfecharia em guerra e separação absoluta.