O Marquês de Barbacena

Para evitar os perigos que a Carta, ainda desconhecida de Portugal, poderia provocar, D. Pedro incumbiu Sir Charles, de partida para o Reino a 11 de maio de 1826, de a levar a Lisboa, bem como os demais documentos referentes à sucessão. Stuart, por dedicação aos Braganças, embora não recebesse a opinião do Foreign Office, aceitou a espinhosa incumbência.

Ficava terminada a liquidação dos atos referentes à separação das duas coroas e dos dous países. Restava apenas a Convenção pecuniária de 29 de agosto, que tanto perturbava os ânimos no Brasil, e que o país não entendia.

Pelos encargos financeiros que acarretavam, as próprias convenções previam que só o Legislativo os poderia firmar. Ora, a Constituinte fora dissolvida, mas desde 1823 a ausência de Assembleias legiferantes estava causando estranheza. Fernandes Pinheiro, ministro do império em 1825, iniciou sua gestão pela convocação dos colégios eleitorais. Já, a 23 de janeiro