nascesse e vingasse um príncipe varão.
E D. Pedro I não tinha muito a quem escolher. A bem dizer só um único diplomata brasileiro, por seu valor próprio, e pelo prestígio conquistado junto aos governos europeus, poderia encarregar-se de tal tarefa: o marquês de Barbacena.
No livro precioso em que descreve as relações entre D. Pedro I e a marquesa de Santos, conta-nos Alberto Rangel a gênesis desse segundo casamento: o Imperador voltando sucumbido do Sul; sem grandes mudanças em S. Christovão, mas vendo seus filhos sem carinhos maternos e, após alguns dias, conversando com o barão de Mareschal, encarregado de negócios da Áustria, abordando o delicado assunto, no qual o austríaco, como representante também da família da desventurada Imperatriz, tanto podia influir com seus conselhos. Pouco durou a hesitação, e o problema da presença de Domitilla logo achou solução lógica,