que só podia ser uma: separarem-se os dous amantes. Já bastavam cinco anos de escandaloso contubérnio. O próprio Imperador da Áustria, em sua carta de pêsames, sugeria ao viúvo um novo enlace, apontando como possível a escolha de uma das princesas bávaras. Em todo caso, partiu de D. Pedro, e foi alegremente aceita por Mareschal, a ideia de incumbir ao próprio Francisco I de achar a nova noiva para o tálamo imperial. Erro do brasileiro, pois os filhos do primeiro leito poderiam vir a ser ameaçados pela prole do segundo. Que não acudisse a lembrança ao Imperador americano, compreende-se, dado seu gênio generoso, impulsivo e estranho a cálculos interesseiros. Não era de esperar o mesmo desprendimento em Viena d\'Áustria.
O certo é que D. Pedro logo seguiu seu primeiro impulso e a 23 de junho velejava para a Inglaterra no brigue de guerra \"Duquesa de Goyaz\" o Coronel Luiz dall\'Hoste, comandante do 2º batalhão de granadeiros, portador confidencial da