O Marquês de Barbacena

Teria de seguir para Londres, dirigir- se à legação austríaca para saber do ponto em que estavam as negociações para o casamento incumbidas ao marquês de Rezende e as da locotenência cometidas a Carlos Mathias Pereira. Conforme as informações, iria a Viena ou a Lisboa, como julgasse melhor, contanto que tivesse obtido a colaboração de S. M. Britânica para a política portuguesa de D. Pedro.

Teria de explicar em Londres que o Imperador contava ilimitadamente com o governo britânico, quanto ao apoio prestado à carta, e ao governo que D. Pedro tinha nomeado para o Reino.

O marquês teria de fazer valer a ratificação do tratado de comércio anglo-brasileiro, de que era portador, e mostrar que o desejo do Império para estreitar suas relações diplomáticas com a Grã-Bretanha era tão grande que, mesmo quanto ao tráfico de escravos, embora as negociações do Rio expusessem o gabinete a graves críticas da Assembleia Legislativa, não fraquearia o governo,