Sardenha, nada adiantavam, pois queria a rainha examinar a situação da nova imperatriz eventual em face da Constituição brasileira. À espera da solução, e como D. Miguel demorasse em deixar Viena, resolveu Barbacena seguir para Paris, onde chegou a 19 de dezembro, horas antes da chegada do infante àquela cidade. Quer por dissimulação ou por ainda não estar sob o influxo de D. Carlota Joaquina e dos absolutistas, o fato é que o príncipe se manifestava inteiramente obediente ao irmão. "O seu credo político reduz-se a cumprir as ordens de V. M. I. e a resignar-se a carregar a pesada cruz que V. M. lhe impôs, scilicet, governar Portugal em circunstâncias tão difíceis", escrevia o marquês ao Imperador em 1º de janeiro de 1828. A 26 do mesmo mês, partiu para Londres, ficando em Paris o diplomata brasileiro, encantado com o príncipe, e transmitindo esta impressão a D. Pedro. Com de Villêle, acertou a ida dos técnicos em contabilidade para o Rio.