os direitos do menino a que D. Leopoldina dera à luz, o futuro D. Pedro II; e o Chanceler não admitia a ideia de enfraquecer os títulos hereditários da criança que, a adoecer e morrer, privaria da coroa a progênie da infeliz arquiduquesa austríaca.
Os ministros portugueses não viam o novo enlace com bons olhos: se D. Maria da Gloria falecesse, antes de ultimada a abdicação, seria provável que D. Pedro nomeasse o novo filho varão e então D. Miguel ficaria posto de lado.
Barbacena, na intimidade de Metternich, procurava certificar-se do que havia, e ficou impressionadíssimo com o que ponderaram seus informantes. Fora erro grave incumbir das negociações ao Imperador austríaco, dominado pelo Chanceler, e era urgente tirar os pourparlers das mãos deste. Além disso, tinha havido desaso na troca de ideias sobre o caso e se comprometeram o bom nome e a delicadeza do Imperador do Brasil.