O Marquês de Barbacena

V. Ex. instruções detalhadas, e circunscritas, que poderiam não combinar com as circunstâncias do momento, mas confia inteiramente no zelo e talento de V. Ex. e no amor que V. Ex. consagra à sua imperial pessoa".

Com tal carta branca, a "Imperatriz" e a "D. Francisca", a 2 de setembro de 1828, fundeavam em Gibraltar, a caminho de Genova, conforme rezavam as instruções do marquês de Aracaty, em 27 de junho desse ano.

No namorado teórico que era D. Pedro, a questão da noiva era preponderante. Para ela, dava a Barbacena todos os poderes: por isso vos incluo três assinaturas em branco, e ponho à vossa disposição a minha legítima".

Mas notícias urgentes e graves, enviadas por portador, vieram soar a rebate, anunciando para a pobrezinha da rainha tão desvalida os maiores perigos.

O visconde de Itabayana e o marquês de Rezende, por expresso especial e de inteira confiança, participavam os acontecimentos