de Lisboa, a revolta da Madeira e dos Açores, em favor da legalidade. Aconselhavam fosse à Madeira, voltasse ao Rio. A não ser assim, seria para D. Pedro I a perda da tutela da filha, a última arma que lhe restava para disputar a coroa ao infante, e o meio da rainha não ficar cativa, como se fizera com o filho de Bonaparte, com o fito de casar com o usurpador, ou simplesmente para renunciar a seus direitos e receber uma pensão vitalícia.
De Londres e de Viena devia desconfiar, diziam eles, pois esse é o plano desses dous gabinetes.
Ao receber estas novas, a ansiedade do marquês foi intensa. Todo o elemento constitucional do reino o desejava, mas tinha inconvenientes: embora de Viena, principalmente, vinham as medidas ocultas para restabelecer o absolutismo em Portugal, não existiam provas públicas, e deixar de ir a Viena, claro mostrava donde partiam os obstáculos. Ir à Madeira era ficar à mercê de uma expedição que conquistasse a ilha.