a garantir S. M. Fidelíssima. Por isso, o marquês estava resolvido a fazer a viagem por Londres. O governo britânico se veria forçado a tomar posição. Se, nesse itinerário, o gabinete inglês fizesse qualquer démarche, deveria a Áustria romper a máscara, caso ela a tivesse. Se houvesse um acordo com a Inglaterra, e a França e Austria aderissem a ele, a viagem a Viena poderia realizar-se tranquilamente. No caso contrário, a rainha ficaria a salvo na Grã-Bretanha.
Tinha o Reino Unido enviado ao Rio lord Strangford, precisamente sobre esses negócios portugueses e talvez não quisesse resolver sem ter resposta prévia do Rio, mas, por isso mesmo, podia D. Pedro dar respostas dilatórias, pretextando nada poder dizer sem saber o que, nessa fase nova dos negócios do Reino peninsular, ali tinha acontecido.
Madeira só podia ser ocupada pela rainha, tendo forças da Inglaterra e da França para manter a ilha e isso só por meio duma convenção com esses países.