O Marquês de Barbacena

Reino Unido sempre reconheceu e tratou como tal.

Quanto mais D. Pedro refugava a D. Miguel, ao absolutismo, a Mareschal e à Áustria, a Strangford e aos high-tories, mais se enfurecia o gabinete de St. James e causava agruras e dificuldades à pequena princesa exilada, à sua corte e seus partidários. Não cabe aqui desenvolver esse capítulo da história portuguesa, ao qual Barbacena prestou serviços relevantes por delegação de D. Pedro, pai e tutor da rainha.

Para sustentar seus correligionários, os emigrados portugueses que se mantinham nos Açores, largas somas eram precisas e para isso D. Maria e o conselho da regência, tendo interrompido as relações com os usurpadores, se valiam do dinheiro que, pela convenção financeira de 1825, se achava em poder do Brasil. Mas quando acabou tal fonte de recurso e começaram as angústias financeiras, o gabinete de Wellington redobrou de má vontade.