O brasileiro, porém, ia trabalhando pela calada, examinando as candidaturas possíveis, destrinçando as que eram meras artimanhas provocadas por Metternich e destinadas a fracassar para maior desprestígio do alegado barba-azul do Brasil.
A grande dificuldade residia em achar uma noiva que não obedecesse aos acenos e às intrigas políticas do Chanceler austríaco. Acontecia que uma outra família, que os fatos haviam elevado ao trono, os Bonaparte, partilhava essa ojeriza. Napoleão havia por demais feito tremer a todos os tronos europeus, para que, nos seus parentes e afins, se não procurassem vingar de todas as tremuras e vexames experimentados. Essa era a situação da família de Eugenio de Beauharnais, grão-duque de Leuchtemberg.
Casara com uma irmã do rei da Baviera, tornando-se cunhado da Imperatriz da Áustria. Mas tanto a grã-duquesa viúva como o soberano bávaro estavam em maus termos com o Chanceler.