Lembrou-se dessa indisposição o visconde de Pedra Branca, ministro em Paris, e sugeriu a Barbacena, como futura imperatriz, a Princesa Amelia de Leuchtemberg.
É preciso reler os papéis confidenciais do tempo, para avaliar os ardis, as precauções postas em prática para, dessa tenue base chegar ao tratado matrimonial de Cantuaria, de 30 de maio de 1829, que se concretizou no casamento solene de 2 de agosto do mesmo ano, em Munique. Barbacena representava o Imperador do Brasil, e para poder tudo realizar nos estreitos prazos que lhe restavam, teve em cinco dias de fazer as 330 léguas que o separavam de Londres.
Mas, de fato, Metternich e sua política, incluindo nos seus associados os high-tories ingleses, souberam do casamento, quando feito e não mais suscetível de malogro provocado por Viena. Tanto D. Pedro I como o marquês estavam vingados.