e de seus governantes nesse fim de 1829 e princípio do ano seguinte:
\"Eu sabia por uma triste experiência que V. M. possuindo em supremo grau as virtudes da franqueza e beneficência, uma e outra exercitava com a generalidade de seus súditos; sendo a única inconcebível e constante exceção os ministros de Estado, para os quais poucos dias depois da nomeação V. M. só mostrava desconfiança, reserva e às vezes atroz perseguição.
Era, portanto, a minha repugnância e propósito decididos contra a aceitação de tais empregos.
A minha coragem, a minha resolução e propósito, tudo cedeu às palavras e lágrimas de V. M. apresentando o quadro do trono em perigo e tendo em roda de si uma família inocente e quase divina.
Igual repugnância sentiam os marqueses de Paranaguá e de Caravellas, o conde do Rio-Pardo, visconde de Alcantara e Miguel Calmon; repugnância filha em uns da própria experiência, em outros