O Marquês de Barbacena

para conspirar contra o ministro ao qual continuavam a escrever e fingir confiança e amizade.

Pensava o marquês ter assim conseguido paz para trabalhar. Era esquecer as inúmeras perfídias de que está cercado todo homem público. Era ainda olvidar o trabalho intenso de sapa que, da Europa, os desterrados moviam incessantemente junto a D. Pedro contra o ministro que os tinha tirado do Rio.

Este, na administração, pouco podia fazer. Ainda assim, pôde tornar normais as relações com o Parlamento, cessando as grosseiras hostilidades reinantes; os funcionários que se haviam notabilizado por seus processos absolutistas foram substituídos por outros, sem compromissos dessa natureza: mandou dissolver as sociedades das Colunas, em Pernambuco, e suas filiais no Ceará, processando-se seus membros por atentatórios contra as instituições nacionais; o capitão de milícias Pinto Madeira, comandante militar em Jardim e Crato, no Ceará, fortemente