vida pública. E infelizmente a isso se prestava o gênio desconfiado e impetuoso do imperante, que adorava cochichos e intrigas e por eles, não raro, pautava sua vida. Por vezes dominava-se, mas nem sempre lograva vencer-se. Era uma perpétua luta para o marquês mover-se entre tantos escolhos.
Ainda assim, por numerosas ocasiões, tomavam a dianteira seus sentimentos mais nobres. A 9 de março de 1830, por exemplo, nomeou Barbacena conselheiro de Estado, na vaga do visconde de São Leopoldo. Mas o prestígio crescente cercava-o dos melhores elementos da política e disso se valiam intrigantes para o apontarem como dominador do país, de que ele se apossaria como chefe do partido republicano, que escritores insuspeitos, Justiniano José da Rocha, por exemplo, descreviam tão poderoso em seu folheto "Ação, Reação e Transação".
A opinião dominante era resumida pelo Jornal do Comércio de 22 de maio, dando conta do relatório do marquês: