do ministro e o decreto saiu sem nota de ser a pedido.
Mas na missiva de D. Pedro ainda figurava uma alusão à caixa mágica da legação de Londres, que era como os críticos malévolos se referiam às operações, que queriam acoimar de incorretas, da delegacia do Tesouro Nacional em Londres.
E logo cuidou o ministro, ofendido em sua honra, de obter do Imperador licença de publicar suas contas, para justificar sua lisura. A 11 de outubro, concedia-lhe essa permissão o Imperador. É de 18 do mesmo mês a Exposição clara e convincente do marquês, vítima dos aleivosos termos do decreto de demissão.
Documentada plenamente, a ela vinha apensa longa e minuciosa especificação de todas as despesas feitas por conta da rainha de Portugal, no total de £ 177.738 libras esterlinas, 9 shillings e 10 pence. Vinham a correspondente aprovação de D. Pedro I, as autorizações para movimentar fundos, e a conta corrente do marquês com o Tesouro.