quanto ao Brasil do que com a metrópole lusitana. Três meses de fato, eram o mínimo de tempo decorrido entre a ida e a volta de quaisquer comunicações transatlânticas. Portugal tinha ministro em Londres, que a seu turno era representada em Lisboa. No Rio de Janeiro, um consul, H. Chamberlain, exercia funções diplomáticas; sem instruções específicas para os novos acontecimentos, entretanto, não podia ser senão mero informante dos sucessos diários.
Tais óbices aconselhavam o urgente reatamento das trocas de vista autorizadas, oficiosas enquanto se não tornassem oficiais. Daí a volta de Brant ao Brasil em julho/outubro de 1824.
Outro motivo, talvez mais urgente ainda, consistia na desordem absoluta reinante, no Rio, quanto ao julgamento dos problemas. De fato, quanto ao reconhecimento da Independência e do Império, a ansiedade era enorme no Brasil recém redimido, apesar da ostentação com que afetavam alardear o nenhum interesse