Quanto à Áustria e à Santa Aliança os fatos eram muito mais complicados do que pensavam os americanos, tanto na sua primitiva e fagueira ingenuidade, quando acreditavam que o parentesco entre D. Pedro I e Francisco de Habsburg tudo aplanaria, como quando, levados por informações londrinas, julgavam que a Santa Aliança se ostentaria inimiga impropiciável.
De fato, cada qual tinha seus alvos que norteariam sua política. A Rússia, entregue a seu sonho oriental, queria resgatar Constantinopla e os Estreitos, e restituir Sta. Sophia à Cruz, prosseguindo e vencendo sua campanha contra o Islam. Metternich, que tinha horror a reabrir a questão do Oriente, preferiu abandonar os Gregos à sua sorte, deixar campear incontido o furor otomano, trucidar os heroicos revoltados helênicos, a praticar um gesto que pudesse dar alento a revoltas e espírito de análise, minguar o absolutismo da monarquia por direito divino, admitir direitos dos povos, e criar núcleos