violentas e sem desejar que Lisboa tomasse decisões contrárias e irreparáveis, antes propendendo a que tudo se fizesse por acordo, "sem briga", como o Imperador austríaco vivia a aconselhá-lo ao diplomata do Brasil, por mais que este, em seu íntimo, se agastasse com o conselho.
Esse conjunto de indicações bastava para se escolher um rumo de ação, principalmente sendo esta prudente e permitindo prever eventualidades novas.
Londres, claramente, evidenciava-se centro de todas as operações, nem só por sua situação na política europeia, como pela orientação liberal de suas vistas. Viena da Áustria, que queria manter boas relações com o Reino Unido, era uma expectativa simpática ou, pelo menos, sob as vistas e na proximidade de Canning, não seria um adversário pugnaz, talvez frouxo, tíbio, sem grandes lances, mas antes pendendo para soluções de acordo. A Rússia, intransigente e dogmática, não agiria diretamente; influindo sobre Paris e o Governo de Luiz XVIII, seria um empecilho