O Marquês de Barbacena

os assomos, raros embora, de independência da grande nação. Não percebia, em 1824, que a cicatrização ia a bom caminho e que o Governo régio estava entregue à inteligência, à prática dos homens e dos problemas, que sublinhavam a sagacidade de Luiz XVIII.

A escolha feita para Paris, Domingos Borges de Barros, fora boa para a França e para o Brasil. Seu predecessor, Gameiro Pessoa, havia provado em Verona ser anguloso e formalístico; limitara-se a se revelar mero informante sem imaginação e impressionadíssimo pelo predomínio da Santa Aliança, da Rússia principalmente. A atitude inglesa, entretanto, bem mostrava quanta fissura havia no bloco aparentemente uno. E as negativas francesas, tão ligadas à revindita do espírito de panache gaulês, bem deixavam entreluzir quanta possibilidade subsistia para o futuro.

Borges de Barros não era um diplomata. Seu pendor especial eram as questões econômicas. Somente insistia sobre