Em todo caso, das missões brasileiras em Londres e na Áustria sempre se saberia o bastante para que estas pudessem enxergar nas mediadoras, amigas, e não elementos hostis. Do mesmo modo, o governo bragantino sabia, sem dúvida possível, não ter o apoio das potências invocadas para dirimirem a divergência.
As instruções, finalmente, expedidas a 21 de maio de 1824 a Vila Real, ministro português em Londres, ressentiam-se dessas eternas hesitações e dúvidas, a agitarem ameaças e consequências, sem, entretanto, nada poderem fazer. A Abrilada, vencedora, produzira sua obra: desaprovando os absolutistas, enfraquecia a tese portuguesa, que, a um tempo, queria e não queria.
A mais completa ataxia, do lado luso, ao defrontar a mais absoluta resolução do lado brasileiro. A simpatia dos mediadores por este último, a par da mais positiva má vontade contra a indecisão peninsular. Complicava-se ainda a dificuldade com a delicadeza em que a fraqueza do