O Marquês de Barbacena

ministro inglês Thornton tinha deixado o prestígio britânico na crise da Abrilada. Perigo, pois, para a autoridade da Grã-Bretanha nas ribanceiras do Tejo, apontando para a necessidade daquela de restaurar seu valimento.

Era óbvio, portanto, que a rota francesa, ou antes, a de Chateaubriand e do desautorizado representante oficial, Hyde de Neuville, dominantes nos feitos de abril, teria de se sotopor ao influxo londrino. Thornton, em tempo, cederia o lugar a outro diplomata inglês, mais inglês e de outra envergadura. Hyde, seguindo Chateaubriand, teria de abandonar Portugal, onde o esforço oculto do Reino Unido teria de reconquistar o terreno perdido. Foi a obra ulterior de Sir William A'Court cuja reputação nesse sentido, de energia e de interesse insular, não estava por ser feita, e, por isso mesmo, foi, em fins de setembro, removido de Madrid para a riba do Atlântico.

Ao chegarem, portanto, a Londres, Brant e Gameiro encontravam um ambiente