O Marquês de Barbacena

que o Brasil já lhe era em tudo superior, em força, população, recursos, e só tinha contra si o que mais tarde lhe constituiria elemento de grandeza — sua imensa grandeza. E por isso, Lisboa e seu governo retraíam-se e, encolhidos, em silêncio, sem meios de agir, limitavam-se a esperar, deixar vir os acontecimentos, nada impedir, ansiosos por saber o que o Brasil queria e aceitaria. Um só ponto tinham por firme: nada de independência; quando muito, uma combinação inoperante de competência, um amontoado de exigências a se justaporem, sob o nome insignificante de independência administrativa em assunto político...

Em meados de abril de 1824, estando a postos todos os operários da campanha do reconhecimento do Império, Brant à frente, cruzavam-se as perguntas: que quer Portugal? que pretende o Brasil? que pensa a Inglaterra? Como é o problema encarado pela Santa Aliança?

A repulsa da missão Rio Maior havia desnorteado todo o elemento luso; a sentida,