a distribuição da imunidade da febre amarela entre os habitantes do grande rio do Brasil Central. A incumbência que me foi designada serviu de modesta parcela para o trabalho do Dr. Fred L. Soper: The geographical distribution of immunity to yellow fever in man in South America, publicado em The American Journal of Tropical Medicine, Vol. 17, nº 4, julho, 1937.
As notas dessa viagem originaram este livro. Se ele merecer dos leitores a consideração de um subsídio para o conhecimento de determinado território do meu país, ficarei satisfeito, pois, a bacia do Tocantins quase não ocupou a nossa literatura de viagens.
As estampas das figuras 2, 6, 7 e 8 preenchem uma falha das publicações e mapas da região, pois, até então não registravam a distribuição da flora e os afluentes que mencionamos. É óbvio que estudos futuros e especializados aperfeiçoarão ou retificarão tais apontamentos.
Poucos meses antes da Viagem ao Tocantins, de novembro de 1934 a março de 1935, percorri o Sudoeste e o Centro de Goiás. As observações desse roteiro (partes quinta e sexta) completam minhas impressões da região do grande rio.
Os meus amigos Carlos Paternostro, com sua cultura geral, Atílio Correia Lima, que confeccionou os desenhos, J. Aires da Silva, que me forneceu fotografias de sua coleção, contribuíram para a apresentação deste livro. Aos três, deixo consignada aqui a minha sincera gratidão.
J. P.
NOTA: Por circunstâncias independentes de minha vontade, só em 1942 a Companhia Editora Nacional programou este livro em suas edições, e agora, em 1945, lança-o à publicidade. Aparece a Viagem ao Tocantins como foi entregue aos editores, naquele ano.
O AUTOR