Vice-Reinado de D. Luís D’Almeida Portugal, 2º Marquês do Lavradio 3º Vice-Rei do Brasil

que nesta mesma capital já isto sucedesse"(1) Nota do Autor, reconheceu a necessidade de defender a cidade de uma surpresa.

Para evitar esta desgraça ordenou ao Brigadeiro Funcks, ao Coronel José Custodio e ao Capitão Francisco José Roscio, oficiais engenheiros, que lhe apresentassem cada um o seu projeto, e depois de ouvir o parecer do hábil Tenente General João Henrique Böhm, que debaixo das suas ordens comandava as tropas, escolheu o projeto do Capitão Roscio por lhe parecer que era o que com menos despesa de tempo e dinheiro podia satisfazer ao intento, mandando logo proceder aos trabalhos visto a urgência do caso. A força militar que devia guarnecer a cidade também achou não só necessitada de muitas reformas, posto que melhor estivesse que a que tinha achado na Bahia, mas muito diminuta, pois estando determinado o número de 4.165 baionetas, apenas havia disponíveis 2.047(2) Nota do Autor.

Representou, portanto a necessidade que havia não só de preencher os 2.118 soldados que faltavam, mas de aumentar a força ordinária, sobretudo o corpo de artilharia, e de criar um regimento de cavalaria(3) Nota do Autor, para

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