Amazônia brasileira III. Árvores e plantas úteis (indígenas e aclimatadas)

UMARI comum (Breves — Belém — Gurupá) — Poraqueiba paraensis Ducke. (Icacináceas).

SIN. — Mari — Mari-gordo.

(A. p. ou m.) HAB. — Na floresta úmida. Às vezes cultivado.

LOC. — Belém — Breves.

Ind. — A polpa do fruto dá na prensa quente 12% do seu peso de um óleo castanho-amarelo-escuro.

Alim. — Fruto: drupa oblonga, do tamanho de um ovo pequeno, comestível, um pouco enjoativa.

Mad. — Vermelho-pardo-escura. D = 1,14.

UMARI (Manaus — Tefé) — Poraqueiba sericea Tul. (Icacináceas).

SIN. — Mari.

(A. m. ou. p.) — Indígena e cultivado, principalmente no E. do Amazonas — Tabatinga.

Mad. — Pardo-avermelhada, leve e rija, para marcenaria, tamancos, lenha.

Alim. — Fruto comestível como do umari do B. Amazonas, mas maior, da grossura de um ovo regular; o caroço grande é envolvido de uma camada delgada de polpa oleosa, adocicada.

UMARI bravo (E. de F. de Bragança) — Poraqueiba guianensis Aubl. (Icacináceas)

(A. p. ou m.) HAB. — Floresta não inundável e solo humoso.

LOC. — Estrada de Ferro de Bragança — Estuário — Litoral.

CAR. — Fruto pequeno, verde, não comestível.

Mad. — Parda ou pardo-avermelhado-escura, dura e compacta.

UMARI-RANACouepia subcordata (Benth.) Hook. (Rosáceas).

(A. m.).

SIN. — Mari-rana — Marimari (Breves).

LOC. — Belém — Óbidos — Manaus — R. Solimões.

Mad. — Para carpintaria, lenha, carvão.

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