Amazônia brasileira III. Árvores e plantas úteis (indígenas e aclimatadas)

Orn. — Árvore copada, servindo para alamedas; comum em Manaus, muitas vezes cultivada.

Alim. — Frutos comestíveis, mas pouco apreciados.

UMIRIHumiria balsamifera Aubl. (Humiriáceas).

SIN. — Bois rouge tisane (G. fr.).

(A. m.) HAB. — Terrenos altos e arenosos.

LOC. — Guianas — Venezuela — Alto Rio Negro.

CAR. — Da casca cortada exsuda um líquido balsâmico vermelho, de cheiro muito agradável, parecido com o do estoraque; secando, torna-se duro, quebradiço.

Mad. — Vermelho-castanha, dura.

Med. pop. — O látex pode substituir o bálsamo do Peru; é excitante, balsâmico e expectorante, aconselhado como tenífuga e contra a blenorragia.

UMIRIHumiria floribunda Mart. (Humiriáceas). (Talvez não seja diferente da H. Balsamitera Aubl.).

(Desde arbusto até árvore grande).

HAB. — Nas campinas pedregosas ou de areia, nas praias ou na mata.

LOC. — Belém — Marajó — B. Amazonas.

CAR. — A casca é impregnada de bálsamo resinoso aromático de cheiro agradável; com ela fazem-se fachos que queimam facilmente com perfume penetrante.

Mad. — Vermelho-castanho-escura, dura, compacta; para construção civil e naval, dormentes. D = 0,89.

Alim. — Frutos pequenos, pretos, resinosos, adocicados, comestíveis; os melhores são das árvores pequenas das campinas de areia.

Med. pop. — A tintura da casca é tenífuga, diurética e balsâmica.

UMIRI-RANA (Faro) — Qualea retusa Warm. (Voquisiáceas).

(A. m.) HAB. — Em terrenos arenosos na margem dos lagos e dos rios de águas límpidas ou pretas.

LOC. — Margens dos afluentes da parte norte da bacia do médio Amazonas. Comum em Faro — B. R. Negro.

Amazônia brasileira III. Árvores e plantas úteis (indígenas e aclimatadas)  - Página 502 - Thumb Visualização
Formato
Texto