Orn. — Árvore copada, servindo para alamedas; comum em Manaus, muitas vezes cultivada.
Alim. — Frutos comestíveis, mas pouco apreciados.
UMIRI — Humiria balsamifera Aubl. (Humiriáceas).
SIN. — Bois rouge tisane (G. fr.).
(A. m.) HAB. — Terrenos altos e arenosos.
LOC. — Guianas — Venezuela — Alto Rio Negro.
CAR. — Da casca cortada exsuda um líquido balsâmico vermelho, de cheiro muito agradável, parecido com o do estoraque; secando, torna-se duro, quebradiço.
Mad. — Vermelho-castanha, dura.
Med. pop. — O látex pode substituir o bálsamo do Peru; é excitante, balsâmico e expectorante, aconselhado como tenífuga e contra a blenorragia.
UMIRI — Humiria floribunda Mart. (Humiriáceas). (Talvez não seja diferente da H. Balsamitera Aubl.).
(Desde arbusto até árvore grande).
HAB. — Nas campinas pedregosas ou de areia, nas praias ou na mata.
LOC. — Belém — Marajó — B. Amazonas.
CAR. — A casca é impregnada de bálsamo resinoso aromático de cheiro agradável; com ela fazem-se fachos que queimam facilmente com perfume penetrante.
Mad. — Vermelho-castanho-escura, dura, compacta; para construção civil e naval, dormentes. D = 0,89.
Alim. — Frutos pequenos, pretos, resinosos, adocicados, comestíveis; os melhores são das árvores pequenas das campinas de areia.
Med. pop. — A tintura da casca é tenífuga, diurética e balsâmica.
UMIRI-RANA (Faro) — Qualea retusa Warm. (Voquisiáceas).
(A. m.) HAB. — Em terrenos arenosos na margem dos lagos e dos rios de águas límpidas ou pretas.
LOC. — Margens dos afluentes da parte norte da bacia do médio Amazonas. Comum em Faro — B. R. Negro.