Amazônia brasileira III. Árvores e plantas úteis (indígenas e aclimatadas)

Mad. — Castanho-clara; fibras grosseiras trançadas; dura, para marcenaria grossa. D = 0,84.

UMIRI-RANA (Monte Alegre) — v. MANDIOQUEIRA.

UMIRIRANA-CAÁ (R. Tapajós) — Eugenia sp. (Mirtáceas).

UNHA-DE-GATOBignonia unguis-cati L. (Bignoniáceas).

(Cipó grande). — SIN. — Cipó-de-gato — Cipó-de-morcego.

CAR. — Gavinhas terminadas por três ganchos recurvados. Os frutos são cápsulas estreitas (1 — 1,3cm), mas comprido (30 a 40cm).

Med. pop. — Diurético. A tintura das folhas substitui o iodureto de potássio nos reumatismos crônicos — Adstringente.

Orn. — Planta ornamental; flores grandes, numerosas, amarelo-claro-alaranjadas, de 6 a 8,5cm de comprido.

Ind. — A casca fornece matéria corante e é rica em tanino.

UNHA-DE-MORCEGO — v. ANDIRA-POAMPÉ.

URARI, ou UIARIStrychnos div. (Loganiáceas).

(Cipós) — Mais ou menos tóxicos. Alguns são utilizados pelos índios das margens do R. Maranhão (A. Amazonas) e dos seus afluentes, para preparar o "curare", um dos venenos para frechas mais enérgicos que se conhece, também chamado "ticuna". O tratamento das feridas envenenadas pelo "curare" consiste em ligaduras, lavagens com solução de ácido fênico a 5%, ou de sal comum; quando a intoxicação é adiantada, pratica-se a respiração artificial até eliminação do veneno.

A base do "curare" é, em geral, o Strychnos castelnaei Wedd. do rio Japurá.

Amazônia brasileira III. Árvores e plantas úteis (indígenas e aclimatadas)  - Página 503 - Thumb Visualização
Formato
Texto