ficam aderentes fragmentos de folhas; depois rola o produto pelo chão de terra solta, na roça ainda; é guardado em quartos de terra, conduzido em cofos abertos que se vão arrebentando pelo caminho, ao passar sob a ramada das árvores; ao chegar à máquina de descaroçar, é atirado a um canto de terra solta, onde os ratos, as goteiras e o trânsito sobre ele completam o sujamento do produto, reduzido a um montão de imundícies. Depois é submetido, via de regra, a um descaroçador de serra, em geral muito estragado, cuja montagem é a mais errônea possível e o funcionamento o mais imperfeito e absurdo; lidado por operários absolutamente ignorantes, continua ele a rolar pelo chão e sobre o descaroçador sujo; devido à incompetência de tais operários, o dilaceramento da fibra é inevitável, porque ora o aparelho trabalha mui rapidamente, ora devagar demais." Tudo isso contribui para que se destrocem as qualidades exigidas pelos mercados algodoeiros: comprimento, grossura, resistência e homogeneidade. Arthaud Berthet, antigo diretor do Instituto Agronômico de Campinas, chegou, a respeito, aos seguintes resultados, com dez amostras:
[Ver tabela no original]