1. Altura que não exceda, em solo médio, a um metro.
2. Ramos vegetativos inteiramente ausentes, ou curtos.
3. Ramos frutíferos com intervalos curtos.
4. Frutificação rápida e, portanto, precocidade na maturação.
5. Ramos frutíferos possuindo sete capulhos por galho.
6. Capulhos subsidiários ao longo da haste principal.
7. Grande número de ramos frutíferos.
8. Primeiro ramo frutífero bem acima do chão.
9. Adaptação a um espaçamento de 1,20 m X 25 cm.
10. Peso de algodão em caroço por capulho 6,5 a 7 g.
11. Percentagem de fibra 38 a 40%.
12. Comprimento médio máximo da fibra 33 a 34 mm.
13. Fibra de cor branca pura.
14. Peso de fibra por cm não excedendo 170 unidades (as unidades são 10,5 g).
15. Percentagem baixa de fibras mortas.
16. Alta resistência intrínseca.
17. Resistência à doença bacteriana do capulho e, enquanto possível, à broca.
Esse programa vem sendo cumprido à risca, e a isso se deve, em grande parte, a nova fase atingida pela cultura algodoeira no Brasil, a qual pode ser definida rapidamente em cifras: em 1933 o Brasil exportou 2.542 toneladas de algodão, valendo 8.195:000$000. Em 1937, exportou 184.319 toneladas, valendo 744.086:000$000. A eloquência de tais cifras não comporta comentários. O que se pode é sublinhá-las ainda mais, dizendo que, em 1933, o Brasil exportou café no valor de 1.556.165:000$000 e, em 1937, no valor de 1.578.382:000$000. Enquanto a precariedade da situação geral fica demonstrada pelo estacionamento do café, já se terá visto, em qualquer outra época, e com qualquer outro produto, exemplo de progressão violenta como a do algodão? Diga-se, aliás, que as exportações deste último produto já tinham sido muito mais importantes, havendo sofrido reduções quase até à extinção. De 1871 a 1880 exportamos 300 milhões de quilos. Ano por ano, no começo do século exportamos:
1901 — 11.746
1902 — 32.140
1903 — 28.240
1904 — 13.260
1905 — 24.080
1906 — 31.670
1907 — 28.036
1908 — 3.564
1909 — 9.970
1910 — 11.160
1911 — 14.650
1912 — 15.770
1913 — 37.420
1914 — 30.434
1915 — 5.230