Apenas para se ver como houve deslocamento da economia algodoeira, fixemos aqui as cifras da produção de cada estado, nos primeiros anos deste século:
[Ver tabela no original]
Hoje, tais cifras não têm expressão, sobretudo se compararmos entre si os diversos estados. Se quisermos ver a situação do Brasil em referência aos outros países produtores de algodão, em alguns anos do período acima referido, poderemos verificar que aconteceu com o nosso país, externamente, o que internamente aconteceu com São Paulo:
[Ver tabela no original]
Recife, Natal, Cabedelo e Fortaleza lideraram as exportações. Santos liderava a importação. Estudando-se as causas do estacionamento e, a seguir, da decadência de nossa produção algodoeira, e do fato de sermos mais importadores do que exportadores, apuraram-se, àquela época, as seguintes:
a) O impreparo, a ignorância, o atraso da massa geral da população, máxime nas zonas em que o algodão poderia ter maior expansão.
b) A organização econômica do país, completamente viciada e anormalizada, pelo protecionismo vigente, proibitivo, escorchante,