que gerou um ambiente esmagador de todas as atividades.
c) A devastação e esterilização do país pela política, transformada em meio de vida predatória, quando não assume a feição característica de caudilhismo parasitário, anarquizador e sugador das energias vivas da nação.
d) O texto constitucional que imolou toda a vida econômica do país às empresas nacionais de navegação, subordinando todos os interesses da produção nacional aos das empresas de viação marítima.
e) Os impostos de exportação: de 8% no Maranhão, de 12% no Piauí, de 8% no Ceará, de 8% no Rio Grande do Norte, de 8% na Paraíba do Norte e de 10% em Pernambuco.
f) O princípio dominante nas empresas de viação férrea, em virtude do qual as mercadorias devem pagar tudo quanto puderem suportar, quando se devera consagrar o outro princípio de que elas devem pagar uma tarifa que permita a ampliação da produção e consequente aumento do tráfego. Dizemos nós: as empresas ferroviárias e os governos veem na produção meras mercadorias, não produtos, revestidos de função social.
g) As empresas de portos, que se adstringem eternamente às tarifas imutáveis dos contratos, sem adaptá-las às conveniências de alargamento da produção.
Ao mesmo tempo, para a intensificação da lavoura algodoeira se sugeriu fossem adotadas as providências postas em prática no Egito, e que assim se resumem:
1ª) Um sistema de irrigação, adaptado às condições do país.
2ª) Um sistema de seleção de sementes, junto a perfeitíssimos processos de cultura.
3ª) Leis e regulamentos para a proteção e o desenvolvimento da cultura do algodão.
4ª) Um sistema de impostos e taxação especial para as terras capazes de produzir bom algodão, de modo a obrigar, indiretamente, os que as possuem a cultivá-las ou vendê-las, mas nunca a deixá-las improdutivas.
5ª) Um sistema especial de ensino e educação agrícola para uso dos analfabetos, sistema inteiramente especial e que, só no que diz respeito aos felás ignorantes, encontra semelhante no sistema do Kindergarten para as crianças.
6ª) Um sistema de processos fisiológicos para sacudir a indolência natural dos felás e levá-los, assim, a fazer questão de honra da boa cultura dos seus campos.