CAPÍTULO I
"Marchai avante, prole de esperança,
À glória, à glória, que o futuro é nosso..."
Ingresso no jornalismo - O CRONISTA - A Imprensa da época da Regência - Luta contra Feijó - Triunfo do Partido Conservador chefiado por Bernardo Pereira de Vasconcelos - Tentativa de entrevista em moldes modernos - Ingratidão dos Ministros - Paralelo entre Firmino e Justiniano.
Até o fim do reinado de D. João VI não existia propriamente imprensa, a não ser a oficial. Com os primeiros movimentos da Independência, deu-se a explosão da verbosidade latina, por tanto tempo reprimida, e que só encontrava válvula nas lojas maçônicas. Quase sem exceção os periódicos vinham redigidos em termos de violência. No Tamoio os Andradas desancavam os adversários com rancor e silenciavam-nos com pancadaria. Não obtendo a capitulação do inimigo com a primeira sova, repetiam a dose. Luís Augusto May criticara-os na Malagueta. Teve a casa invadida e foi moído a pau, não escapando nem os convidados ali reunidos. Tempos depois, como persistisse, mais bordoada recebeu, apesar de ser, então, deputado. Ficou