Câmara dos Deputados, após a ruptura com o Marquês de Paraná, conta como nasceu a folha e as agruras dele e de Firmino. Na Câmara fora procurado pelos dois políticos. Das conversas e sugestões surgiu o Brasil para combater a maioridade em nome dos princípios monárquicos. Combateu-a, mas inutilmente, e o Ministério conservador caiu. "Nem um instante abandonamos o campo" - exclama da tribuna. "Homens inimigos de revoluções, homens de ideias monárquicas, que naquele tempo nos parecia ver derrotadas, continuamos a escrever em luta aberta, em luta de frente com a revolução, expondo-nos e excitando em nossas famílias o receio pelos nossos dias (Apoiados). Os nossos chefes onde estavam então? O vento da revolta os havia entorpecido, e nós sem relações, sem emprego algum... nós escrevíamos um periódico, desamparados de todos, e ignorando nós mesmos os nossos destinos." (42) Nota do Autor
Aparece o Brasil em 16 de junho de 1840. Faz profissão de fé monárquica, de defesa das instituições, da unidade da Nação. Revela estar na arena para a luta. Cai sobre Antônio Carlos. Na tribuna fizera o chefe liberal referências a Evaristo com desprezo: "Tive uma polêmica com um moço chamado Evaristo", deixara cair dos lábios. "Não sabemos de quem falou o nobre deputado" - retruca o Brasil. "Um Evaristo conhecemos nós, cidadão benemérito a quem talvez mais devamos a existência de nossa bela pátria, que outros quiseram entregar às vinganças de uma restauração... um Evaristo que se pôs diante do carro da revolução despenhado em 7 de Abril, em risco de ser por ele esmagado; um Evaristo que para salvar vítimas e refrear os furores da populaça, expôs sua popularidade; um Evaristo que morreu exausto pelos serviços que