estes guerreavam os holandeses. Os interesses econômicos dos paulistas não se afinavam pelos dos demais coloniais, pelo contrário, eles tinham interesse em que demorasse a ocupação batava no Nordeste, para que tivessem monopólio no mercado de escravos e mais valesse a sua mercadoria, com a supressão do tráfico negreiro, em virtude da supremacia naval flamenga.
18º - Da bandeira de 1628 que assaltou o Guairá, foi chefe Antônio Raposo Tavares, e foram seus componentes também os bandeirantes assinalados no sertão de Ibiaguira, pela morte de um dos seus, que foi o sertanista Luiz Eanes.
19º - Essa expedição esteve em campanha de Agosto de 1628 a Maio de 1629, só destruindo os estabelecimentos jesuíticos do alto Tibagy, retornando ao povoado paulistânico.
20º - Raposo Tavares não foi o chefe da conquista paulista no Guairá, em 1630, na sua segunda metade, em que ele é continuamente assinalado em São Paulo; em 1632, porque estava em São Paulo, por ocasião do inventário de sua lª mulher, Beatriz Bicudo, e em 1633, porque estava em São Paulo, por ocasião das violências contra os jesuítas, cousa em que tomou parte ativa, tendo sido ouvidor. Manoel Preto também não podia ter sido o chefe, porque faleceu em fins de 1629 a principios de 1630, tendo a notícia chegado a São Paulo, a ponto de em 22 de julho de 1630, o padre Maceta ter escrito isso ao padre Crespo. Raposo Tavares só poderia ter agido contra Guairá em 1628, até maio de 1630 na sua 1ª metade, ou em 1631.
21º - Vila Rica del Espiritu Santu só foi tomada pelos paulistas em 1632; as reduções do baixo