Meio século de bandeirismo

Padre Teschauer. O professor Taunay, na sua História Geral, encampa esta asserção e Aurélio Porto a amplia.

24º - Em 1638 esteve no Rio Grande do Sul, ou no Tapé, e no Uruguai, uma bandeira paulista da qual era chefe Fernão Dias. O que diz respeito a Pascoal Leite, irmão de Fernão que foi derrotado em Caazapaguassu, no Rio Grande, segundo o inquérito de D. Christóbal de Valbuena e da carta do Padre Ruyer é igualmente irrespondível. (Taunay, História Geral, vol. II, 254 e seguintes).

25º - Havia em São Paulo o mais completo desinteresse pela sorte das demais colônias, na primeira metade do seiscentismo, angustiadas pelos holandeses, ao que assistiam indiferentes os paulistas, preocupados unicamente com o seu interesse.

26º - Os índios e os jesuítas, na sua tremenda luta contra os paulistas, não se conservavam em tímida e indeclinável passividade; eles reagiam à mão armada e muitas vezes levavam a melhor em prélios que travavam ardidos. Essa reação foi desde o início, pois, segundo Taunay, comentando a defesa de D. Luiz de Céspedes, a isso se refere na sua História Geral, II, 175.

27º - Os paulistas derrotados no combate de M'Bororé estavam comandados por Jerônimo Pedroso, segundo atesta Taunay, na sua História Geral, II, 302, a confirmar o que eu já havia firmado como hipótese no meu O Bandeirismo e o Recuo do Meridiano.

28º - O encontro de M'Bororé marca a expansão paulista para o Sul, delimitando nessa direção a força de penetração bandeirante. (V. Taunay, História Geral, II, 309). Mas teve como maior consequência para o Planalto no fato de haver impossibilitado de a maior e melhor parte da população planaltina, ter

Meio século de bandeirismo - Página 199 - Thumb Visualização
Formato
Texto